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Instituto Paternidade Responsável inicia atividades em Urubici
Reconhecimento de paternidade em Urubici conta com o Instituto Paternidade Responsável
Escrito por Urubici | 22 de outubro de 2021 |

O Instituto Paternidade Responsável surgiu há 17 anos com o propósito de possibilitar uma alternativa à via judicial para o reconhecimento da paternidade.
Este projeto se iniciou em Urubici por meio de práticas curriculares, elaboradas para servidores da Educação, Assistência Social e Saúde, com o intuito de preparar todos que estarão envolvidos neste trabalho.
Na última terça-feira (19), aconteceu na Câmara de Vereadores de Urubici um evento organizado pela Secretaria de Educação, contando com a presença de várias lideranças, como: diretores e professores das escolas municipais e estaduais, polícia militar, polícia civil, aeronáutica, pastores, membros das secretaria de saúde, assistência social, a prefeita de Urubici, Mariza Costa, dos vereadores Sanato Warmling, Fabricio de Brida, o presidente da câmara de Urubici, Lucas Warmling e do Dr. Juiz de Direito da Comarca de Lages, Alexandre Karazawa Takaschima.
Após a abertura do evento, com a fala da Secretária Rosilene Abreu, o hino de Urubici foi interpretado por Mirian e Jezica, e em seguida o juiz Alexandre Takaschima discursou para todos os participantes do evento. Ele iniciou falando sobre a Paternidade Responsável a partir do olhar do machismo presente nos homens e nas mulheres, sobre questões de gênero e poder, e relacionou sua fala com a violência doméstica, uma problemática na qual ele trabalha todos os dias.
Ainda, segundo ele, o convite do Instituto Paternidade Responsável é dar direito às pessoas de terem o nome do pai e da mãe em seus registros, e questionar a reprodução desse tipo de violência silenciosa. Também, ressaltou a importância da articulação entre Educação, Assistência Social e Saúde, formando uma rede de trabalho que faz diferença para ajudar quem necessita.
Ao final do evento, a Coordenadora do Instituto Paternidade Responsável, Rita Lang, destacou que os profissionais do Instituto precisam estar preparados para lidar com as histórias das pessoas que buscam por uma nova maternidade e paternidade.
As atividades começaram a partir de terça-feira (19), com pesquisadoras do Instituto investigando documentações nas escolas estaduais e municipais, bem como o levantamento das certidões de nascimento que não constam informações referente à paternidade.