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A violência que mata em silêncio

O Agosto Lilás foi lançado no ano passado, quando a Lei Maria da Penha completou 15 anos.

Escrito por Eduarda Sahlit | 03 de agosto de 2022 | ASSISTÊNCIA SOCIAL

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A violência que mata em silêncio

O Agosto Lilás tem o objetivo de discutir os mais diversos temas relacionados à violência contra as mulheres em suas diversas formas, assim como as possíveis maneiras de combate-la.

 

 

 

Eduarda Sahlit*
Assessora de Comunicação
Prefeitura Municipal de Urubici



O mês de agosto é, no âmbito da Defesa dos Direitos Humanos, um mês importante para as mulheres. É quando elas ganham voz, ou pelo menos deveriam. Nesse sentido, a parte que cabe  às instituições do governo, às organizações nos mais variados âmbitos e à sociedade em geral é simplesmente a de ouvi-las.

 

A violência contra a mulher é um tema complexo. Isso porque ela não se manifesta apenas fisicamente. Aliás, aquilo que conseguimos enxergar quando vemos as marcas de espancamento, ou ouvimos as notícias sobre os feminicídios, é uma parte relativamente pequena do que acontece com as mulheres no mundo todo.

 

TORTURA INVISÍVEL

 

A violência psicológica é aquela que muitos consideram ser a forma mais cruel de maus-tratos contra as mulheres. Isso porque ela tem um poder duplamente nocivo: fere quando atinge num primeiro momento e continua ferindo quando a vítima se vê obrigada a ficar isolada porque não encontra suporte de ninguém.

 

A violência psicológica, onde quer que ela aconteça, costuma seguir um padrão que se caracteriza pelos seguintes comportamentos do abusador contra sua vítima:

 

  • tratamento de silêncio, ou o total desdém do agressor com a finalidade de punir a mulher;
  • isolamento, com o objetivo de afastar a vítima das amizades e da família para enfraquece-la;
  • vigilância constante da vítima para que ela relate tudo o que faz e onde vai;
  • 'gaslighting' - esse termo é usado para descrever a situação em que o abusador mente, omite fatos e culpa a mulher para que ela duvide da memória e da sanidade mental;
  • atitude de ridicularização, constrangimento e humilhação da vítima em relação aos seus comportamentos, crenças e decisões, abalando sua auto-estima e minando sua capacidade de agir no dia a dia.

 

É importante ressaltar que a violência contra a mulher pode ser cometida em qualquer relação de chefia / subordinação, pode partir de outros familiares ou, ainda, ser fruto do ciúme patológico de um ex-namorado em face da ex-namorada, por exemplo.

 

A LEI MARIA DA PENHA

 

No ano passado, a Lei Maria da Penha completou 15 anos no mês de agosto, por isso, a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados e a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher lançaram a campanha AGOSTO LILÁS.

 

O objetivo é o de discutir os mais diversos temas relacionados à violência contra as mulheres em suas diversas formas, assim como as possíveis maneiras de combate-la. Nas fotos, os idosos do SRFVI fizeram exatamente isso: trabalharam o tema, conversaram sobre o assunto e lembraram da importância de escutar as mulheres com respeito. Afinal, eles sabem o que significa receber tratamento cruel pelo simples fato de estar em posição de maior fragilidade.

 

*Com informações da Agência Câmara de Notícias

 

EQUIPE DO CRAS:


Cheila Dirksen Machado
Coordenação CRAS

Ana Paula Israel
Assistente Social do SCFV e do SCFVI

Joseane K do Carmo
Psicóloga do SCFV e do SCFVI

Carmem Regina Bach
Orientadora Social do SCFVI

Maria Carolina Candidato
Orientadora Social do SCFVI

Cristiane Wessler
Facilitadora de Oficina do SCFVI

 

 

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